Tem (C)alma
Cerro os dentes
E reencaminho a luz
Para onde deveria sempre estar...
...no teu rosto...
...na calma daqueles breves segundos
Em que tudo era como nós queriamos que fosse...
...na árvore que nos deu de beber
Mas nos matou à fome.
Não vale a pena
Bater com os punhos na mesa
Quando as cores que nos definiam
Se esbatem em pequenas gotas de orvalho
Estendidas sobre os nossos rostos.
E é quando fecho os olhos novamente
Que me sinto obrigado a procurar...
Um incessante vasculhar
De imagens e sons disconexos
Que alimentam uma parábola de realidades perdidas.
Oh!, busca infértil...
...alma sem brilho...
Que mais nos poderá acontecer?
É enorme este vazio
Repleto de tudo.
pedro isidoro
12 FEV 2010
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