quarta-feira, 31 de março de 2010

DEGRAU

DEGRAU

Desço mais um degrau
Até encontrar a nossa dor...
E no fim,
Foi tão fácil encontrar-te.
Vejo-te agora.
Vejo que carregaste na maquilhagem,
Negro nos olhos,
Encarnado nos lábios...
...cinzento na alma.
Vejo o teu vestido negro-azul veludo,
Como dança contigo,
Como te faz sorrir...
...e como me faz desejar-te mais...
...só um pouco mais...
...até ao absurdo desespero.
Desço outro degrau
E agora estou só.
Reclamei para mim
A dor que era nossa
E fiz deste degrau o teu altar.
Espalho pétalas e lágrimas
Sobre a tua imagem
Para que as memórias nunca se apaguem
E deixo que respires outra vez
No fundo do meu peito...
Deixo-te levar o meu sustento de vida,
A minha única e indispensável posse...
Deixo-te levar o ar,
Mesmo que rarefeito,
Que respiro.

pedro isidoro
31 Mar 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

O MERGULHO

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